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Pesquisa no Abismo

Minha Arte

Mensageiro Obscuro é um escritor performático que possui um espetáculo solo no qual recita textos utilizando vestuários exóticos, maquiagens e outros recursos criados por ele. Escreve prosas poéticas, poesias, contos, crônicas, pensamentos, frases e experimenta outras formas de escrita.

Seus principais estilos e temas em suas obras são: aventura fantástica, realismo fantástico, autobiografia, onirismo, ultra-romantismo, simbolismo, drama, horror e suspense, ocultismo e misticismo, mitologias, filosofias, surrealismo, belicismo, natureza, comportamento, erotismo e humor.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Antítese Humana

Perturbei-me com a cientista
maldita que testava-me
com aprimoramentos sintéticos
aplicando-me drogas pesadas.

Vivi num labirinto de confusões
onde eu não era parte de nada,
com um número serial tatuado
para identificarem meu propósito.

Rebelei-me de vez
utilizando meu poder genético
para quebrar minha jaula
em uma fuga desesperada.

Roubei um traje especial
e corri por vários terrenos,
somente fixando moradia
nas mutações intelectuais.

Sou um híbrido, uma peça solta,
um nômade açoitado pela vida,
uma antítese humana moldada
para ser arma biológica.

- Mensageiro Obscuro.
Junho/2011.

Foto: Código genético encontrado no Google Imagens

8 comentários:

  1. Tornamo-nos híbridos à medida que nos experimentamos, depois de julgados e assolados pela vida.

    Muito interessantes suas metáforas.

    Beijo.

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  2. Marcia de Sá (Bar do Escritor)15/06/2011, 19:23

    Muito forte e bastante diferente de tudo que costumo ler. Interessante, gostei.

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  3. Gutemberg (Bar do Escritor)15/06/2011, 19:23

    De fato, diferente, interessante e profético.

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  4. Neto (Bar do Escritor)15/06/2011, 19:24

    É, sua inspiração vem de outro lugar. Não sai do mesmo poço que costumam consultar os daqui.

    Mas eu também bebo dessa água, hein! E é boa, mas não satisfaz o bastante.

    Gostado!

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  5. Oie!!!

    Nossa... Adorei o poema!!!

    Tem presentes p/ vc no Vampire Place:
    http://vampireplace.blogspot.com/2011/06/selinhos-que-ganhei-da-giza.html

    Espero que goste...

    :)

    Bjinhosssssss

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  6. Kátia de Souza (Facebook)18/06/2011, 19:07

    Pintemos a vida de multicor, vida sempre colorida pelo AMOR.

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  7. Ana Paula Machado (Facebook)18/06/2011, 19:09

    Coisa linda, esse tocar de corpos não tocado, pintou uma tela ímpar...com cores do arco íris! :-)

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  8. Olá Mensageiro
    Obrigado pelos comentários nos meus poemas, faz tempo que não conversamos pelo msn. Uma hora dessas apareço por ali hehehe quando a correria diminuir um pouco hehehe. Seus comentários me agradam, pois sei que você é uma das poucas pessoas que consegue captar a essência que tento deixar nas entrelinhas daquilo que escrevo. Talvez meu interesse pela morte, seja devido a sensação que adquiri de que ela está sempre atrás de mim, podendo chegar a qualquer instante, isso me faz escrever de forma meio compulsiva devido ao receio de não terminar minhas obras e de não exaurir minhas imaginação antes do fim. Porém, é positivo tendo em vista que tendo dar o máximo de mim e desfrutar todo instante por mais rotineiro e entediante que possa vir a ser, com este raciocínio tudo na vida ganha um novo sabor.

    Este seu poema me surpreendeu, pois não é comum você usar a ciência em seus escritos, quando falou de hibrido e de animal, logo lembrei do urso polar que você tanto admira. Recordei-me também de nossos instintos, já que somos todos animais, entretanto nós Homo sapiens estamos sempre tentando negar nossa natureza animal, queremos ser superiores a tudo ao mesmo tempo que afirmamos que a humildade é uma virtude, pura hipocrisia humana. Mas no final, apesar de sermos híbridos animais e supostamente civilizados, o lado animal sempre precisa escapar dos rótulos (códigos de barras) que são impostos por nossas culturas. Bom, isso foi um pouco do que o seu poema me fez refletir e me deu vontade de escrever sobre esse assunto também hehehe pois proporciona profundas e belas discussões.

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