Acabaram-se aqueles bons momentos,
resta a saudade, frio, dor e vergonha.
não mais creio em meus sentimentos,
a intensidade cessou, veio o vazio.
Memórias, lamúrio de uma alma cansada,
a realidade construiu um destruído,
os ossos ainda seguram a carne surrada,
pensamentos e emoções, nada com sentido.
Morbidez, triste fim, depressiva essência,
o cansaço. Oh! cansaço que me consome!
Fantasmas mesclam-se à minha essência,
bebo sem sede, mordo algo sem fome.
Desilusões são minhas maiores convicções,
não tenho esperanças nem mesmo sorte.
a miséria morde-me sorrateira e furtiva,
nada mais quero, basta-me o gelar da morte.
- Mensageiro Obscuro.
Junho/2007.
Foto: "Hamlet and Horace au cimetière" por Eugène Delacroix, 1839.
"Sou um aventureiro que busca saberes e prazeres sem grilhões e raízes." - Mensageiro Obscuro.
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Mensageiro Obscuro é um escritor performático que possui um espetáculo solo no qual recita textos utilizando vestuários exóticos, maquiagens e outros recursos criados por ele. Escreve prosas poéticas, poesias, contos, crônicas, pensamentos, frases e experimenta outras formas de escrita.
Seus principais estilos e temas em suas obras são: aventura fantástica, realismo fantástico, autobiografia, onirismo, ultra-romantismo, simbolismo, drama, horror e suspense, ocultismo e misticismo, mitologias, filosofias, surrealismo, belicismo, natureza, comportamento, erotismo e humor.
Seus principais estilos e temas em suas obras são: aventura fantástica, realismo fantástico, autobiografia, onirismo, ultra-romantismo, simbolismo, drama, horror e suspense, ocultismo e misticismo, mitologias, filosofias, surrealismo, belicismo, natureza, comportamento, erotismo e humor.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
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Excelente! Quem nunca enfrentou um momento como o aqui descrito? Mas expressá-lo de forma tão sublime em palavras, de forma que o leitor seja inundado por suas memórias, eis um grande ato.
ResponderExcluirTambém estava assim, Senhor.
ResponderExcluirTodavia, quando tudo pareceu perdido, restou-me a submissão, o desejo da entrega absoluta ao meu DONO que sempre me alimenta e que me fez sentir de novo viva.
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