Sou um emaranhado de sentimentos, uma mistura de ações e reações; tantas dúvidas entre tantas certezas fizeram a colcha de retalhos que de tão mesclada virou algo incógnito. O peão gira como minhas emoções nessa roleta russa existencial, logo caminho e até corro entre tantos rodopios insanos nessa espiral. Sigo essa aleatoriedade, completamente impetuoso e empírico nesses breves momentos de minha curta existência. Vivo momentos nos quais os instintos afloram hibridamente embebidos em fortes palpitações interiores, capazes de me atirar como uma flecha rumo ao alvo de experiências desconhecidas. A contínua roleta de prazeres e dores gira tão ativa em mim, gira tão ensandecida que por vezes me entorpeço nas escalas dessa energia trôpega.
Sinto aos poucos o descobrimento mais profundo do amor, ódio, alegria, tristeza, perdão, rancor, paz, guerra, otimismo, pessimismo, antecipação, paciência, serenidade, agitação, êxtase, terror e tantas outras nuances que espalham-se no fundo de minha mente. Vivo e persisto entregando-me a esse vício de conhecer diferentes coisas, e arrisco experimentar tantas emoções que saltam de mim tão ávidas por sua revelação. Da decadência ao apogeu eu me entrego nos dias e noites dessa efemeridade, então não morrerei com o amargo fel da inércia escorrendo pela boca, pois me aprofundo nas reticências da continuidade.
Esta é a vida, melhor ou pior não pode ser, pois este ato de ser falho e rebelde, nada mais é do que parte da minha realidade em ser um turbilhão de emoções. Então abro-me nesse espetáculo solo onde aprofundo-me no vazio de onde retorno preenchido pelo alvoroço das transformações.
- Mensageiro Obscuro.
2004.
Sinto aos poucos o descobrimento mais profundo do amor, ódio, alegria, tristeza, perdão, rancor, paz, guerra, otimismo, pessimismo, antecipação, paciência, serenidade, agitação, êxtase, terror e tantas outras nuances que espalham-se no fundo de minha mente. Vivo e persisto entregando-me a esse vício de conhecer diferentes coisas, e arrisco experimentar tantas emoções que saltam de mim tão ávidas por sua revelação. Da decadência ao apogeu eu me entrego nos dias e noites dessa efemeridade, então não morrerei com o amargo fel da inércia escorrendo pela boca, pois me aprofundo nas reticências da continuidade.
Esta é a vida, melhor ou pior não pode ser, pois este ato de ser falho e rebelde, nada mais é do que parte da minha realidade em ser um turbilhão de emoções. Então abro-me nesse espetáculo solo onde aprofundo-me no vazio de onde retorno preenchido pelo alvoroço das transformações.
- Mensageiro Obscuro.
2004.
Foto: "A Natureza das Emoções", trabalho científico do psicólogo pós-doutor (phD) licenciado Steven J. Chen.
Página do cientista: Steven J. Chen
Oi meu amigo..muito bom o texto!
ResponderExcluirMas que ótimo! Ah, quanto à add meu blog, vá tentando que uma hora há de conseguir, Heder. Esse blogspot é meio lerdo, tem vezes que eu também não consigo add.
ResponderExcluirAbraço.
hum, hum, hum...
ResponderExcluirExcelente prosa. Conversas contigo de modo tão claro, objetivo. Falas de emoções lucidamente. E isso é muito bom..
bjs.