A madrugada era gélida e calada,
revelava flores e folhas secas,
e poeira e parafina queimada.
Chegaram meus companheiros,
e acordamos do sono contínuo.
Saímos eufóricos de nossos túmulos,
éramos sombras entre névoas,
invadimos o sarau dos vivos.
Filósofos, escritores, músicos
e góticos foram os anfitriões.
O sarau foi em nosso mausoléu,
a alegria das artes nos seduziu.
Dois bailes paralelos seguiam
em uma só realidade!
A interseção de vivos e mortos
criou nossa aventura fantasma.
Ossos e cinzas dormem enquanto
a mortalha será nossa bandeira.
- Mensageiro Obscuro.
Maio/2008.
Foto: Arte tumular de algum cemitério. Referências não encontradas.
"Sou um aventureiro que busca saberes e prazeres sem grilhões e raízes." - Mensageiro Obscuro.
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Mensageiro Obscuro é um escritor performático que possui um espetáculo solo no qual recita textos utilizando vestuários exóticos, maquiagens e outros recursos criados por ele. Escreve prosas poéticas, poesias, contos, crônicas, pensamentos, frases e experimenta outras formas de escrita.
Seus principais estilos e temas em suas obras são: aventura fantástica, realismo fantástico, autobiografia, onirismo, ultra-romantismo, simbolismo, drama, horror e suspense, ocultismo e misticismo, mitologias, filosofias, surrealismo, belicismo, natureza, comportamento, erotismo e humor.
Seus principais estilos e temas em suas obras são: aventura fantástica, realismo fantástico, autobiografia, onirismo, ultra-romantismo, simbolismo, drama, horror e suspense, ocultismo e misticismo, mitologias, filosofias, surrealismo, belicismo, natureza, comportamento, erotismo e humor.
segunda-feira, 30 de março de 2009
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Duas festas no mesmo local, mas sem a mínima interação, boa concepção! Isso acontece até entre vivos, o que dirá entre mortos e vivos.
ResponderExcluirAbraço!
Obrigado. :-)
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