
nos ferimos com palavras e gestos,
momentos, jamais entregues ao esquecimento,
por orgulho larguei-a sem deixar restos.
O Fantasma do Passado saído da cova
Procurava-me, memórias no baile louco
de nossa inconstância.
Artes, luar, vinho e risos!
Muitas histórias a revelar
De mãos dadas em danças na efemeridade
Dos toques, novamente fomos unidos
como adultos sem esperanças.
Viveríamos um intenso e novo auge,
sem promessas e predileções,
como crianças ingênuas em
um mundo embaçado pelo nosso torpor...
- Mensageiro Obscuro.
Outubro/2007.
Foto: "The Crow" por Gustave Doré.
Mais perto da escurdião de dentro.
ResponderExcluirMuito interessante. Ficou mesmo bom.
ResponderExcluirMensageiro,
ResponderExcluirMuito bom mesmo, especialmente a mensagem final: dá um novo sentido a frase de Nietzche "se você olhar para o fundo do abismo, o abismo olhará para você". O abismo somos nós!
Parabéns.
Adorei o trecho "(...) sobrou-me o medo do fantasma e nenhum amor como escudo..."
Beijos.
Rita.