Teu corpo treme e transpira em calafrios, teu sangue está temperado para o banquete, eles estão às tuas costas seguindo teu aroma. Corra, pule os muros, arme-se e esconda-se, não deixe que eles lhe peguem, corra! Na noite a sede aplaca os famintos, tu és a presa, eles os caçadores, não deixes tua vida escapar do corpo, fujas enquanto pode, combata teu inimigo, o terror e mistério lhe caçam.
São bestas de sede insaciável. Malditos! É a gula implacável de imortais noturnos. Corra dos sanguessugas que lhe farejam, pois vidas humanas são teus alimentos. É a existência frágil contra a existência trágica, a sentença mortal contra a sentença eterna. Humanos e vampiros: duelo de dois monstros, resolução de apenas mais um ciclo nutricional. Eis a cadeia alimentar: mais um vivo saciou um vampiro.
- Mensageiro Obscuro.
Fevereiro/2007.
Foto: "Conde Stradh" (personagem da saga de livros de RPG Ravenloft) por Clyde Caldwell.
Página do artista: Clyde Caldwell
bacana o texto... nem todo vampir abraça sua presa só pra se alimentar dela (e mata-la)...
ResponderExcluirah casos ke ker abraçar por motivos passionais.
Uma bela prosa poética, muito boa me senti a mosca na teia da aranha. Bjs.
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