pêlos arrepiam, a boca treme,
palavras não saem
e assumo o animal que sou,
tomo-a de surpresa
e arranco suas roupas,
Dominando seu corpo.
Quero seu prazer, sua entrega,
chame-me de bruto e tarado,
essa é minha forma de amar.
Continue fingindo frieza
enquanto seu jogo me excita.
Te apreciarei intensamente,
pois temos somente o agora,
Enquanto o amanhã pode ser o nunca,
lembre-se: a vida é curta para fugir.
- Mensageiro Obscuro.
Maio/2008.
Foto: "The Lady of Shallot" de John William Waterhouse, 1888.
Lindo! Forte e suave ao mesmo tempo. Estou amando a forma com a qual você escreve.
ResponderExcluirExcelente!
ResponderExcluirAlém do poema em si, ainda ensina os leitores a viverem de forma glorificante, saboreando cada instante.
Ursão
ResponderExcluirEita que este está arretado rs
Gostei disso:
"Agarre-se em minha pele
Amanhã poderá ser o fim,
Pois a vida é curta para fugir."
Abraços!
Ruinzão, cara.
ResponderExcluirNão viajei nos versos... Não mexeu com muita coisa.
ResponderExcluirMas hoje talvez eu devesse me poupar de fazer comentários.
Gosto dessa coisa agressiva...
ResponderExcluirO título é um achado. Gostei.
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