Lembro de um banquete leve para dois,
sabores sensitivos e afrodisíacos,
a malícia de nossas faces marcantes,
bocas provocantes e corpos quentes.
Nos trajávamos com fantasias,
desejoso a abracei intensamente,
o cheiro e calor me excitaram,
seus pêlos arrepiaram
enquanto te agarrei.
Mascarada e coberta deitou-se
em meu divã enquanto a analisava
para descobrir os encantos
um pequeno corpo libidinoso,
que lentamente se despia
provocando-me com seus lábios.
Na longa e extasiante noite
chocolates derretiam aos beijos,
nossas peles atritavam-se
e atingimos o apogeu do prazer.
Acabou-se tudo, mas lembrarei
Que essas são nossas memórias...
- Mensageiro Obscuro.
Abril/2008.
Foto: Foto romântica sem referências encontradas. Adquirida no Google Imagens.
"Sou um aventureiro que busca saberes e prazeres sem grilhões e raízes." - Mensageiro Obscuro.
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Mensageiro Obscuro é um escritor performático que possui um espetáculo solo no qual recita textos utilizando vestuários exóticos, maquiagens e outros recursos criados por ele. Escreve prosas poéticas, poesias, contos, crônicas, pensamentos, frases e experimenta outras formas de escrita.
Seus principais estilos e temas em suas obras são: aventura fantástica, realismo fantástico, autobiografia, onirismo, ultra-romantismo, simbolismo, drama, horror e suspense, ocultismo e misticismo, mitologias, filosofias, surrealismo, belicismo, natureza, comportamento, erotismo e humor.
Seus principais estilos e temas em suas obras são: aventura fantástica, realismo fantástico, autobiografia, onirismo, ultra-romantismo, simbolismo, drama, horror e suspense, ocultismo e misticismo, mitologias, filosofias, surrealismo, belicismo, natureza, comportamento, erotismo e humor.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
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Bastante apurada a transmissão das sensações:)
ResponderExcluirRomântico e cheio de imagens lúcidas. Lucidez e romantismo é pra poucos.
ResponderExcluir"Essa noite é com ela, pouco importa o depois." Fechou 10.
Identifiquei-me... é claro. É bastante similar ao modo como construo minhas imagens, portanto, por projeção positiva... rsrs... adorei.
ResponderExcluirMensageiro, dos seus é o que mais gostei!
ResponderExcluirParabéns!
Cara, serei sincero, é o tipo de poema que me arrepia o cotovelo, não gosto do tutano, do caldo, entende? Mas este em especial tem um trato, sobretudo rítmico, bastante palatável, gostei.
ResponderExcluirAcho que a levada e a supressão da famigerada "tara" por uma rima que "cole" ao final de cada estrofe soou limpo e eficaz.
Como disse, não me apetece esse tipo de poema, mas esse tipo de poema com essa roupagem, esse trato, ficou bem casadim.
É meu amigo, só existem as nossas memórias. Ratificando a célebre frase de Waly Salomão:
ResponderExcluir“A memória é uma ilha de edição”. ...
Ou seja, não existe o fato em si, só o pensamento sobre o fato.
Muito bom garoto, aprovado!
Maravilhosa hecatombe!
ResponderExcluirUm banquete como deveriam ser todos os banquetes os de palavras e os outros.
ResponderExcluirMesmo que você fuja de mim
ResponderExcluirPor labirintos e alçapões
Saiba que os poetas como os cegos
Podem ver na escuridão